POEMA

 

Felicidade Clandestina é o nome,
De uma história que nos consome
Uma menina sonhadora ela envolve.

Na vida tão injusta e desaforada,
Nos livros ela encontrava morada,
Buscando a felicidade adorada.

Ela suspirava por um livro raro,
Monteiro Lobato,
Era seu desejo mais caro.

Com uma promessa sombria
Seu coração encheu-se de alegria,
Era a promessa da herdeira da livraria
A qual misericórdia não possuía.

A promessa era o livro, seu sonho era o possuir,
A busca era diária, sem desistir,
Através de sua esperança até conseguir.

Com o livro em mãos, uma grande emoção
Nunca quis acreditar,
Ela agora possuía uma devoção,

Um refúgio, uma paixão.



Felicidade Clandestina!

Gorducha, Baixinha,
Que se achava a Rainha
Cheia de Sardas,
De cabelos Arruivados, e crespos
Que parecia Chiqueiro de Galinha.

Com um busto enorme
Enchia os dois bolsos da blusa por cima do busto,
Com balas.

Com Um Pai Dono de Livraria,
Que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter.

Um livro que eu queria,
Ela disse que se eu passasse em sua casa no dia seguinte,
Ela me Emprestaria.

Me transformei na própria esperança de Alegria,
Fui em sua casa e me disse,
Que o seu livro não me Emprestaria
Pois já havia emprestado para outra Guria.

Que se eu voltasse no dia seguinte,
O livro lá estaria
Então finalmente eu o pegaria.

Voltei para casa pulando com alegria,
Imaginando que no dia seguinte,
O livro eu pegaria.

Os dias foram se passando, e assim continuou
Eu ia diariamente à sua casa,
Sem faltar  um Dia.

As vezes ela dizia
O livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã,
De modo que você havia emprestado
à outra Guria.

Eu já voltava para casa
Sem aquela alegria,
Voltei no dia seguinte, ouvindo sua humilde e silenciosa recusa.

Então sua mãe apareceu
E tudo se esclareceu,
O livro sua mãe me emprestou,
E todo meu sofrimento acabou!

Poema by Rebeca B. Dias 9°F

 

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Felicidade que não se mede


Uma alma amargurada

De cabelos crespos e ruivos…

Com um pai bibliotecário

E um mundo literário ao seu alcance…


Promessas vazias…

Presentes com paisagens de Recife

Que traziam como significado

Uma crueldade indagável


Uma amante de livros

Com um desejo…

Algo que sua amiga possuía…

O livro “As reinações de narizinho”


Clamava tanto pelo livro

Que chegava a delirar…

Sua amiga então se aproveitou

e a enganou..


A menina ia todos os dias atrás do seu sonho…

Mas nunca conseguia conquistá lo

Até que  a mãe de sua amiga

Fez com que esse sonho fosse realizado…


Com o livro em mãos

Já não fazia sentido…

Pois da felicidade clandestina

Uma mulher e seu amante surgiram.

Poema by Giovanna, Halyme, Kauany, Lucas, Lara e Luis Gabriel 9D


Felicidade Clandestina.


Era uma vez, num mundo secreto,

O conto da felicidade clandestina.

Uma história tão doce e repleta

De desejos e sonhos em cada esquina.

Clarice Lispector, a autora genial,

Nos transportou para um universo encantado.

Com palavras sutis, de forma magistral,

Descreveu uma felicidade oculta, um tesouro guardado.

A menina protagonista, tímida e solitária,

Encontrou nas páginas seu refúgio perfeito.

Imersa nas histórias, a alma se acalentava,

Um mundo paralelo, onde tudo era feito.

Ela se deliciava com cada palavra escrita.

A felicidade proibida, um segredo sem açoite,

Que somente entre livros se fazia infinita.

Através da leitura, sua imaginação fluía,

Viajava por lugares desconhecidos.

Criava amigos e vivia aventuras, dia após dia,

Era a felicidade clandestina dos esquecidos.

Nas páginas amareladas, sorrisos se desenhavam,

Enquanto lá fora o mundo seguia seu curso.

Ela se refugiava, onde suas asas se abriam,

No reino mágico da literatura, sem muro.

Oh, conto da felicidade clandestina,

Que nos ensina a buscar o que nos encanta.

Mesmo no mundo real, a alma se ilumina,

Quando encontramos na arte a nossa valentia franca.

Que a menina tímida e sonhadora,

Seja exemplo de coragem e persistência.

Em meio às sombras, ela encontrou a glória,

Na magia dos livros e da sua existência.

Assim, entre versos e letras escondidas,

O conto da felicidade clandestina se revela.

Que nunca percamos nossos sonhos queridos,

E encontremos nas histórias uma vida mais bela.

Felicidade Clandestina by Nicolly, Carlos e Alex 9D







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